sábado, 4 de dezembro de 2010

O Ano Passou Rápido

Posted by Anderson Luis


2010 está aí pra provar que a geração que teima em não acabar ainda pode ter muita a oferecer. Foram muitos jogos legais, mas eleger o melhor do ano não foi fácil: Halo: Reach, ou God of War 3, Halo traz diversão praticamente infinita. E realmente não falta nada no jogo – ta certo que a campanha é um pouquinho curta (percepção que vai por água abaixo na dificuldade lendária, diga-se), mas os modos online, os desafios diários e semanais e a possibilidade de agregar mais conteúdo por meio de DLCs fazem de Reach um jogo obrigatório para quem tem Xbox 360.E GoW 3, lógico traz uma dinâmica espetacular, como os outros jogos da série sangrentos e tensos, e com gráficos ótimos (se não o melhor gráfico de todos), mais infelizmente não tem multiplayer; mais quem sabe no futuro.
De qualquer forma, não foram tanto os critérios técnicos que levaram o Halo: Reach ao topo da minha lista de melhor do ano. A decisão fica fácil quando você percebe que se diverte todo santo dia um game que saiu há quase três meses, e ele sempre tem cara de novo. Fazer o redator aqui deixar de jogar outros petardos como Bayonetta (do começo do ano, mas minha cópia chegou do eBay esses dias) e Need for Speed: Hot Pursuit não é algo para qualquer joguinho. Como Halo: Reach conseguiu, leva o título de melhor de 2010.
Como o ano foi muito bom mesmo, vale mencionar Super Mario Galaxy 2 (Wii), Super Meat Boy (PC, Xbox 360), Donkey Kong Country Returns (Wii) e Red Dead Redemption (PS3 e Xbox 360).
Surpresa
Limbo agradou bastante, mas cometeu o pecado de ser curto demais. Surpresa, mesmo, foi Super Meat Boy: dificuldade quase extrema, jogabilidade perfeita, mais de 300 fases e design e músicas excelentes fazem de SMB uma das melhores opções do gênero plataforma 2D em todos os tempos, em qualquer console. Se você não tem ainda, vá correndo comprar na XBLA ou no Steam.
Apostas para 2011
O Wii parece em clima de fim de feira. Super Mario Galaxy 2 e Donkey Kong Country Returns são produções bem acima da média, mas o hardware fraco já começa a pesar. Não dá para não se frustrar ao jogar Call of Duty: Black Ops no Wii, por exemplo… fica muito, mas muito feio. Não consigo jogar Goldeneye 007 porque, apesar da jogabilidade muito boa, não dá gosto jogar algo com gráficos que lembram os dos primeiros jogos do GameCube.
É hipocrisia das grandes dizer que “gráfico não quer dizer nada”. Isso faz diferença sim, e o cidadão médio que tem lá sua LCD ou LED Full HD quer sim que seu sistema de jogos aproveite toda essa resolução. Por isso, para 2011 eu aposto em um anúncio ou pelo menos nas primeiras informações concretas sobre um novo console de mesa da Nintendo.

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