quinta-feira, 21 de julho de 2011

Análise - Killzone 3

Seja bem-vindo à Helghast


Killzone 3 poderia ser apenas mais um jogo de FPS que tenta levar os jogadores para outros ambientes e planetas, fazendo com que o jogador se admire pelo game por um prazo pequeno de tempo. Mas, o jogo exclusivo do PlayStation 3, não comete o erro e é tão sensacional em sua ambientação e detalhes dos lugares por onde você vai passar durante sua aventura, que nos dá realmente a impressão de estarmos em outro planeta, nesse caso o planeta Helghast.
O jogo se torna um dos primeiros a nos levar ao território inimigo, lutando contra a ameaça em campo desconhecido, o que torna Killzone 3 interessantíssimo do começo ao fim, já que é muito difícil nos depararmos com cenas ou lugares repetitivos.
Apesar dos gráficos um pouco parecidos com o jogo anterior da série, Killzone 2, é possível notar grandes diferenças nos detalhes dos campos de batalha, nos inimigos e até mesmo nos nossos próprios personagens. Mas por que eu falo tanto de detalhe? Porque para um gamer é fácil de confundir detalhe com gráfico. Vamos pegar como exemplo Call of Duty: Black Ops, o jogo é ótimo nos gráficos, mas perde de lavada no quesito detalhes para Killzone 3. Detalhe é aquilo que você nao percebe, isso mesmo, o cenário é tão bem trabalhado, que a ação não para nunca, são tantas coisas que é dificil de se reparar em tudo, isso proporciona a sensação de estarmos no lugar, plantas se mexendo, a grama e a terra super detalhadas, edifícios enormes e incrivelmente detalhados, como se tivessem sido pintados à mão, com todo esmero de um grande pintor. Se pararmos para observar poderemos ver até mesmo poeira, pedaços de grama e insetos voando bem na nossa frente. Mas, todo esse capricho é explicado, já que o jogo recebeu a tecnologia 3D esteroscópio. De qualquer modo, quem ganha somos sempre nós.

Jogabilidade como sempre muito boa, só peca um pouco quando vamos correr com nosso personagem, às vezes temos a impressão de estarmos muito pesados, e a visão ao nosso redor fica totalmente impossível de se ver.
Nós brasileiros recebemos mais um motivo para nos deliciarmos com as belezas de Killzone 3, o jogo está dublado em português do Brasil, o que proporciona um divertimento sensacional, mesmo que as dublagens não sejam tão bem feitas como em outros países, mas é mais um grande caminho que é aberto para o crescimento do mercado nacional de games.

Multiplayer

Mesmo depois de acabar a belíssima campanha principal do jogo, podemos nos divertir muito com o esmagador Multiplayer de Killzone 3.
Os cenários, nem preciso falar muito, são de tirar o fôlego, mais detalhados que nunca.
Várias opções de classes, armas, explosivos e até mesmo de habilidades, poderes muito interessantes, como passos silenciosos, ficar invísivel com o Sniper e até mesmo se transformar em jogadores do outro time, por um determinado limite de tempo, é claro. Mas, infelizmente tudo isso poderia ser mais bem aproveitado, se não fosse tão difícil de ganhar os pontos de desbloqueio, os pontos que servem para comprar novas armas, habilidades e tudo mais, é muito difícil de se ganhar 2 pontos de desbloqueio por jogo e levando e conta que uma arma custa na maioria das vezes 3 pontos de desbloqueio, é um pouco complicado para conseguirmos todas as habilidades e armas disponíveis no jogo.

Conclusão

Sim, sim, como todos os jogos Killzone 3 tem erros, principalmente no Multiplayer, mas na minha opinião são tão poucos e quase invisíveis que o game se torna um dos melhores jogos do ano até aqui, e concerteza abri caminho para um próximo Killzone espetacular.

Jogabilidade *****
Gráficos *****
Enredo/História *****
Multiplayer *****

NOTA FINAL DA GAMES FOR ALL: 9,2

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